5 de setembro de 2008

Cólera e Êxtase

Já tardava a noite quando a cólera de Lito ameaçava-o consumir por dentro. Na sala-de-estar, à espera de não sei o quê, sentava-se ao lado de um criado-mudo, onde se destacava um antigo vaso chim, um dentre várias cousas que descreviam aquele verdadeiro carnafaum. Entre o seu dedo indicador e médio, sustentava um charuto aceso. Refletia, porém, não conseguia chegar a uma solução. Sua cabeça latejava. Não conseguia esquecer aquela mulher de pele morena, olhos enfeitiçantes e cabelos negros. Se a boêmia não resolvesse tal situação, o que mais, tu leitor, proporias? Um amor impiedoso talou a alma do jovem. Ao olhar para a janela entreaberta, depara-se com um brilho estonteante das estrelas. E o fez lembrar, mais uma vez, daquela cena rara, veloz, porém, inesquecível.
Desprende-se de seu charuto e envolve-se ao som acústico de seu violão, lembrando as frequências oscilantes de uma lira, chegando ao estado de êxtase e delírio.

6 Comentarios:

Jefferson Guerra disse...

0_o

Pegado disse...

a.k.a. machado de assis

Jefferson Guerra disse...

tá, de quem é o texto?

Pegado disse...

meu com ajuda de um colega

Jefferson Guerra disse...

é que eu vi em outro blog, um igualzinho postado há uma semana atras =x

Pegado disse...

exatamente, arthur cicupira =D