11 de fevereiro de 2010

Orkut Ouro

Hoje é domingo, pé de cachimbo, o cachimbo é de ouro bate no touro ~~ OrkuT'ouro ~~ zuei, nem é domingo.

Depois de um dia conturbado nessa internet gigante e voraz por causa de uma brincadeira o mundo se pergunta: "Somos idiotas? Acreditamos em tudo que vemos? Saimos clicando em propagandas de aumento peniano?" Pelo jeito mais de 100 pessoas (segundo o G1) responderiam sim para essas perguntas. E isso em apenas um dia, numa piada criada pela madrugada por adolescentes que nada tem para fazer, com intuito de apenas 'trollar" desavisados e não, como dito na materia, hackear ignorantes.

Ora, como alguem pode acreditar em uma nova ferramenta criada de uma dia pro outro, onde a proposta do "novíssimo" produto do Google estava descrito em um blog "qualquer" e que, somente nele, era pedido que para se tornar assinante do Orkut Ouro o interessado deveria mandar sua senha e login para o e-mail de um desconhecido? Como?

Acredito que esta brincadeira devia ser assunto de teses de sociologos. Na vida real sempre aprendemos para não aceitar balas de estranhos, muito menos para falarmos nossas senhas do banco para qualquer, mas parece que na internet o mundo é outro, acreditam em tudo que leem e clicam em qualquer link. 

Quem sabe empresas poderia utilizar testes nesses estilos na hora de contratar seus funcionarios e que as faculdades em seus vestibulares eliminassem logo na inscrição pessoas que foram vitimas de phishing. Ou melhor, que um grupo especializado do governo fosse criado com objetivo de matar qualquer indviduo que por ventura mandasse um e-mail com todos seus dados para o inventor da brincadeira. Acredito que só assim poderiamos melhorar a humanidade e acabar com gente idiota que insiste em nascer.

Pois por mim, tudo bem, aparecer na GTO, entendemos o seu problema de enviar assuntos sexuais por depoimentos para suas amigas. Mas chegar ao nível máximo, que é mandar todos seus dados para algum desconhecido, essa pessoa já assinou seu atestado de burrice e claramente não merece viver e muito menos se reproduzir.

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